terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobre o caso do Eduardo

Sobre o caso do Eduardo relatado em dois post anteriores, conversando com amigos que atuam na área de saúde, constatamos que as 3 instituições envolvidas realmente não poderiam ter feito nada de diferente. Segundo a competência de cada uma e diretrizes de hospitais públicos para internações não havia mais o que ser feito! Embora uma atitude tenha sido tomada não sabemos o destino dele hoje.

Esta rigidez, fruto do espaço e condição de um hospital ou casa social para receber um indivíduo necessitado, faz com que o único espaço para ele seja a própria rua, na qual a sobrevivência torna-se difícil ou fatalmente impossível.

Enfrentamos um problema sério, estrutural e social que não pode ficar sem respostas que provejam soluções ou integrações institucionais envolvendo órgãos e entidades do governo em pról de medidas cabíveis para redução desta impotência social presenciada por nós.

Acredito em Ongs, mas também acredito em força de denúncia e de mobilização, não em grandes proporções mas ao menos de forma responsável por cada entidade e federação.

Deus nos ajude, e levante em nossa sociedade pessoas talentosas, honestas e competentes para resolverem este problema, e que neste caminho nos ilumine nas nossas atitudes e responsabilidades sociais e amor cristão.

Pois é difícil assistir alguém perder a vida aos poucos, mas é o que temos feito enquanto nada é questionado ou trazido como resposta a este problema, enquanto vários Eduardos encontram-se sob marquises, em calçadas, becos, leitos e consciência.


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