quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Festa e infância

No mês passado fui ao aniversário de uma tia e primo, que aniversariam no mesmo dia. Lá reencontrei parentes queridos, e primos de minha infância, e aí foi só recordação...

Passei dias muito gostosos quando podia andar descalça no chão de barro, fazer aventuras no meio do laranjal. Caçar cobra cega no meio da plantação de aimpim. Atravessar o matagal até o curral e a báia dos bois e vacas. Nadar no lago proibido, rsss...quanta molecagem!!! Andávamos de bicicleta o dia inteiro, e eu sempre voltava pra casa com algumas medalhas, rss (arrranhões, roxos, cortes, picadas de inseto...rss)

Era banho de chuva, corrida e derrapagem na lama...tinham também banhos emocionantes, com pererecas grudadas no teto do banheiro do quiosque, e uma água gelada!!!!

Eu tive vô e vó emprestados, e um monte de tios naqueles fins de semana divertidíssimos no Sítio do Coqueiro Velho, do saudoso Tio Paulinho.

Colhia carambola no pé até enjoar, a mão ficava roxa e alíngua também de tanta framboesa, jamelão catado e comido ainda na árvore, rsss... Tinha corrida de cachorro brabo, aventura para atravessar pontes, brincávamos de circo e mais um monte de coisas ... Hoje sinto falta, dessa vida verde e ao ouvir uma música do Boca Livre me identifiquei muito:

Uma casa antiga e um pé de flor na porta
E os meninos soltos pelo laranjal
Mariana e Gabriela, dois sorrisos
Timidez guardada em renda e chita azul
Alecrim, manjericão, camélia, flor e flor
Meigamente Mariana espera seu amor
Manga-rosa, carambola, jambo, fruto bom
Gabriela meigamente inquieta floração
Uma casa antiga assim como a Tartária
E os meninos soltos pelo mundo seu
Dois sorrisos Gabriela e Mariana
Doçura guardada em renda de algodão
Manga-rosa, carambola, jambo, fruto e flor
Meigamente Mariana esconde seu sabor
Alecrim, manjericão, camélia, floração
Gabriela meigamente, inquieto coração
Uma casa antiga, alegre e avarandada
Guarda seus meninos, corpo protetor
Mariana e Gabriela agora dormem
Feito num quintal repousam, fruto e flor
(As Moças - Boca Livre)

Sei que quero uma roça pra um dia criar minhas crias, botar meu pé no chão e descansar ouvindo o vento o som do silêncio e sussurrar pra vida feliz com Deus e os meus... e também emprestar, quem sabe, tios avós primos pra quem quiser!!!

domingo, 23 de setembro de 2007

Favelização, Caos Urbano e Desigualdade

Rio de Janeiro cidade de grandes dimensões. Possui praias maravilhosas, lindos morros, centros urbanos movimentados e populosos. Exige paciência de quem em suas ruas necessita transitar.

O desenvolvimento de cada área é distinto. Fato que não permite aos cidadãos permanecerem próximos a sua residência diariamente, levando-os a trabalhar e estudar em locais distantes. A necessidade de evitar o tempo com deslocamento e o gasto com transportes conduz alguns, de baixa renda, a optarem por moradias irregulares, inchando as favelas.

Muitos são atraídos de cidades vizinhas ou de outros estados, aumentando a concentração populacional. Conclui-se que um projeto de desenvolvimento que descentralize esta cidade promovendo o desenvolvimento de outras, ajudará no redirecionamento da sobrecarga populacional. Desta forma controla-se e reduz-se os transtornos urbanos nela sofridos.

domingo, 9 de setembro de 2007

Sou ligada em música

Nem sempre lembro-me do nome dos artistas, por vezes esqueço-me do título da música, e com muita frequência troco as letras ao cantar. Mas um fato marca, ela sempre sai pelos meus lábios, e sempre vem de meu coração.

Aprendi a falar com Deus através da música. Quando estou triste, quando estou alegre, quando ansiosa, quando necessitada, quando grata...e por aí vai. Aprendi também a ouvir Deus quando canto (não sou exímia cantora, mas solto minha voz na cozinha, cuidando da casa...tadinho dos vizinhos!!) Gosto de cantar, mas mais que isto a música me conecta!!

Algumas músicas marcam história, nossa história. Tem músicas que me lembram adolescência, praia, primeiras festas, aprender a dançar, amigos, alegria e dores, sol e chuva. Lembro do U2, e a pouco tempo lembrei de B52. Não são apenas músicas com referência religiosa que ouço não, gosto de letras bobas e voz boa como Pato Fu, gosto de mensagens críticas e fortes sobre a sociedade como Racionais, gosto do Seu Jorge, Marisa Monte, Ivan Lins, e muitos...ah, o Beto, o Guedes, rs.

Hoje me lembrei de algumas clássicas, e estou retornando a ouvir. Lembro que gostava do Barroco, amo o som do cravo. Gosto de músicas que envolvem, em letra ou ritmo, nos elevam, alegram, emocionam, empolgam, fazem pensar, edificam, fazem rir a toa, fazem os braços se soltarem no vento e a pernas rodopiarem.

Tem músicas que nos fazem crianças, tem músicas que nos fazem adultos, gosto de ambas para não esquecer da molecagem de rir para o vento e de perceber o tempo presente, passado e futuro.

Assim, mesmo sem lembrar quem compôs, quem criou, vou repetindo até gravar, várias vezes nos lábios, no maravilhoso MP3, no computador enquanto trabalho, e quem sabe, um dia decoro certinha a letra e o autor!! Rs

Vamos ouvir, vamos produzir, vamos cantar, rodopiar, descansar, acordar e vamos conectar com o Pai com a bendita sonoridade que Ele nos permite. Viva a música, seus pandeiros e trumpetes!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Livro Novo

Um livro novo traz muito prazer. Capa limpa, folhas limpas, sem marcas, virgem, esperando ser folheado.

Todo livro traz mensagens, mistérios a serem descobertos através da leitura de suas páginas. Histórias contadas, estudos explicados, novas descobertas e antigos temas revistos. Vários podem ser os seus temas e diversas podem ser suas formas.

Com o advento da informática, há livros virtuais, digitais, mas o poder de conquista dos livros impressos continua. Tem-se páginas para rabiscar, sublinhar e comentar!

Livro novo tem cheiro de novo convidando a ser percorrido em sua leitura.