"Maravilhosa transformação. As mãos fortes e ativas estão amarradas.
Impotente e solitário, vês o fim de tua ação.
Não obstante respiras aliviado e coloca o que é justo tranqüilo e confiante
Em mãos mais fortes e te dás por satisfeito.
Só por um momento tocaste feliz a liberdade, entregando-a então a Deus,
para gloriosa consumação".
Morte
"Pois vem, festa máxima no caminho para a eterna liberdade;
Morte, destrói as fatigantes correntes e muralhas
do nosso corpo passageiro e da nossa alma cega,
para que finalmente vislumbremos o que nos é negado ver aqui.
Liberdade, procuramos-te longamente em disciplina, ação e sofrimento.
Morrendo, te reconhecemos e contemplamos agora, na face de Deus".
Do poema "Estações no Caminho para a Liberdade"
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