segunda-feira, 25 de maio de 2009

Volta


Senti saudade da poesia,
que num silêncio se aquietou e foi embora devagar sem fazer malas, sem despedir nem comprar passagens...
mas como toda amiga chegada retorna, assim meio sem graça, mostrando que ainda existe, é bela e sincera.

Ela volta.

Poesia formosura da alma que vê o belo, sente a dor, gira na esperança, cria na ausência e enche de vida o lúdico que se estende fugidio e rasteiro.



EMERGÊNCIA
Mario Quintana

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.


Um comentário:

Alessandro disse...

Que bom que vc voltou a escrever!!! Fico super feliz!!!!